COMO O BITCOIN VAI SALVAR OS MILLENNIALS

A tecnologia representa um futuro de esperança para a geração mais endividada da história dos Estados Unidos.

Esta é a tradução do texto “HOW BITCOIN WILL SAVE MILLENNIALS”, da Natalie Brunell, publicado na Bitcoin Magazine no dia 03 de janeiro de 2022.

Tradução por Leta.

Com a palavra, a autora:

Todas as gerações têm um sentimento de nostalgia pela década de sua infância. Nossa infância é nosso tempo mais puro. E para a geração do milênio (os millennials), isso provavelmente significa o final da década de 1990.

Os anos 90 são mamão com açúcar para nós. Continuamos a gostar tanto da música, da TV e dos tesouros cinematográficos, das nossas primeiras experiências AOL e do conforto quintessencial da classe média que muitos de nós experimentamos, quer nos encaixemos nos níveis inferior ou superior desse setor.

Apesar de não ter nascido nos EUA e ter imigrado para cá da Europa Oriental no início dos anos 90, lembro-me da América sentindo-me segura e do meu futuro cheio de esperança. A América era a força dominante no mundo. Os anos 90 foram o auge do poder e da influência americana. Todos se sentiam orgulhosos de ser americanos.

A geração do milênio não entendia isso na época, mas os anos 90 marcaram o início da era da informação mais importante da história, o nascimento da internet e a digitalização do mundo. Os primeiros oligarcas nasceram do software e da tecnologia que eventualmente afetaria todos os aspectos da vida diária e dos negócios.

Mas a idade da inocência foi repentinamente destruída diante de nossos olhos.

Muitos de nós estávamos no ensino médio ou no início da faculdade quando o 11 de setembro aconteceu, marcando o que acredito ser o ponto de ruptura entre o domínio e a segurança americanos para o mundo pós-11 de setembro, mundo marcado pela vulnerabilidade americana. A fase romântica da América para a geração do milênio acabou e nosso país entrou em um estado de segurança perpétua para se sentir protegido. Foi a primeira de várias crises federais que enfrentaríamos e que ficaram gravadas em nossa formação como adultos.

Nossas vulnerabilidades mais profundas como nação logo foram expostas no sistema financeiro. Houve um momento em que a ideia de o sistema financeiro dos EUA entrar em colapso como em 2008 parecia impossível. Aprendemos que não estávamos mais protegidos contra ameaças à segurança nacional, também não estávamos protegidos contra o estouro de uma bolha massiva. E devido à falta de educação financeira nos EUA, minha geração não entendeu que a resposta do governo a essa explosão roubaria nosso futuro.

Os problemas começaram muito antes de nós nascermos, mas durante a nossa maioridade, os Estados Unidos mergulharam cada vez mais em empréstimos, regulamentos e impostos excessivos, todos os quais atrofiaram o crescimento econômico em vez de permitir que ele prosperasse, e colocaram um controle cada vez maior na geração millennial.

A América deixou de ser o paradigma da liberdade econômica para se tornar o paradigma dos gastos do governo. Nossa geração carrega o maior fardo do declínio da liberdade e da prosperidade econômica do país, e a razão evidente é a espiral de dívidas de nosso país.

A média dos graduados da geração do milênio com dívidas significativas, iniciando suas vidas profissionais cinco passos atrás do ponto de vista econômico. Se você estudar a história da moeda fiduciária, ficará claro por que os custos da faculdade dispararam. Empréstimos acessíveis garantidos por dinheiro fácil do governo impresso causam o aumento do custo dos livros, mensalidades e dormitórios universitários, tornando os diplomas inúteis em comparação com o custo exorbitante de frequentar a maioria das universidades.

Atualmente, nossa dívida de empréstimos estudantis é de mais de US $ 1,7 trilhão, o que é mais do que a dívida do cartão de crédito e a dívida hipotecária juntas.

A geração do milênio é a geração mais educada, mas detém a menor quantidade de riqueza. A geração do milênio tem um número recorde de membros desempregados, subempregados, endividados e com um padrão de vida inferior ao de seus pais. Não é surpreendente porque eles costumam compartilhar memes tristes, mas verdadeiros, como esses abaixo em suas páginas de mídia social, seus veículos tecnológicos para rebelião vocal.

E desculpe, boomers e Geração X, mas estamos nesta posição principalmente por causa das políticas daqueles que vocês elegeram. Graças às gerações que vieram antes de nós, somos responsáveis ​​pelas contas que financiaram programas onerosos de direitos e aquelas que socorreram os bancos durante a última crise financeira. As gerações anteriores hipotecaram o futuro de seus filhos e netos, assumindo cada vez mais dívidas para pagar por esses benefícios, alguns dos quais certamente não seremos capazes de desfrutar.

Quase metade dos gastos federais vai para o Medicare e a Previdência Social. Agora, acrescente trilhões de dólares em passivos não financiados federais, estaduais e locais e o preço para o futuro se tornou insuperável. Você certamente não pode nos cobrar impostos pelo dinheiro; não estamos ganhando o suficiente ou não estamos recebendo o suficiente. Portanto, o governo recorreu ao roubo de Pedro para pagar a Paulo, imprimindo dinheiro para saldar a dívida e tornando impossível para a geração do milênio pagar o que seus pais faziam. E, de alguma forma, muitos de meus colegas com nível superior parecem pensar que o teto da dívida pode continuar subindo para sempre.

Fomos privados de nossa capacidade de economizar, de trabalhar em apenas um emprego que não nos obrigue a arriscar nosso dinheiro em moedas e ações lastreadas em memes, e alguns de meus colegas não conseguem mais ver a possibilidade de ter famílias porque simplesmente não é acessível. Quão terrivelmente triste para nossa outrora grande nação.

Precisamos desesperadamente de uma coisa, que é o acesso aberto a um ativo que se valorize e não seja manipulado por insiders fora de alcance. Mas, como Tucker Carlson apontou em uma transmissão recente, depois de ser bombardeado por Michael Saylor, os jovens foram excluídos dos sistemas tradicionais de criação de riqueza em nossa economia.

Quando os governos reúnem pacotes de gastos de vários trilhões de dólares, o dinheiro deve vir de algum lugar (apesar de alguns políticos em todo o mundo hoje não assumirem a responsabilidade de explicar como pagar por seus programas, conforme evidenciado aqui).

Aqui nos EUA, nosso governo mostrou que não importa a cor do cargo, ele se voltará para a inflação para financiar dívidas com mais dívidas e continuar a distribuir promessas de almoços grátis sem custos de oportunidade.

No entanto, de tudo isso, surge uma luz laranja brilhante de esperança.

O futuro está sendo retomado pela resiliente geração do milênio e está sendo retomado por meio do Bitcoin. Estamos aprendendo sobre teoria econômica, não apenas engolindo a pílula keynesiana que todas as universidades distribuem. Estamos nos envolvendo no processo político que responsabiliza os líderes por acumular mais dívidas e lutar para eleger candidatos pró-Bitcoin. Em 2022 e além, não suportaremos outra crise econômica sem um bote salva-vidas.

Estamos anunciando um futuro mais brilhante e cheio de esperança por meio da tecnologia monetária.

Bitcoin é a expressão de mercado livre de todas as ideologias americanas que gostamos de crescer: liberdade, individualismo e pureza. Isso nos permitiu pensar mais uma vez no futuro, sem nos preocupar tanto em como iremos pagar por ele.

Os millennials que pegaram seu cheque de estímulo de US $ 1.200 e o investiram em vez de gastá-lo na Amazon agora têm mais de US $ 10.000 porque correram o risco em algo que muitos americanos ainda veem como um esquema de pirâmide. Alguns deles transformaram alguns milhares em profundos seis algarismos nos últimos anos. É o epítome dos mercados livres.

O Bitcoin é um exemplo tão puro da ideologia americana que os chineses o baniram. E agora que temos isso, os Millennials podem dar pílulas laranjas para seus pais, avós e filhos para projetar nossa liberdade tecnológica para o mundo inteiro.

Por meio da escassez digital absoluta e da descentralização, o Bitcoin oferece aos jovens não apenas uma tecnologia de poupança, mas também um veículo para compreender e se envolver com o sistema econômico em geral, e a capacidade de ajudar a preencher a lacuna de riqueza que foi criada por meio da dívida fiduciária.

É a nossa chance de consertar não apenas o dinheiro, mas todas as coisas que o dinheiro toca, desde os custos de educação e habitação que aumentaram como resultado de riscos morais como empréstimos apoiados pelo governo, até o nosso desastroso sistema alimentar fiduciário.

Mesmo os Millennials que não conseguem concordar em outras coisas, desde os progressistas “woke”s aos conservadores, chegarão à conclusão de que o Bitcoin é virtuoso, voltado para um propósito e extremamente necessário.

O software não é político, não é capaz de manipulação ou fraude. É o que é. É matemática. É autêntico, e se há uma palavra com a qual os Millennials se preocupam mais do que qualquer coisa em sua cultura, é a autenticidade.

Bitcoin é a única coisa que pode nos salvar da dívida que herdamos, para que possamos construir uma nova ordem mundial sobre uma base de liberdade, valor e segurança.